Ministro Márcio França diz que Brasil terá 100 novos aeroportos durante aula magna na Uerj




  O ministro  de  Portos e Aeroportos, Márcio França, esteve na  Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na noite desta quinta-feira (13),  para  aula magna do Instituto de Geografia, na Capela Ecumênica, no  campus Maracanã. Na palestra,  que teve como tema  "Portos e aeroportos no Brasil: as perspectivas de avanço nas áreas de infraestrutura, logística e turismo",  França afirmou que o governo federal planeja instalar 100 novos aeroportos até 2026. 

De acordo com ele, serão várias as ações a serem implementadas por meio de parcerias público privadas e concessões. "Nós vamos passar a uma nova fase, que é implantar novos aeroportos em lugares que não tem muito acesso e precisam de mais voos”, disse o ministro, que acredita no impacto ambiental positivo que essas instalações podem acarretar. “Existem lugares no Brasil em que fazer uma pista de aeroporto significa desmatar menos, não ter de fazer uma rodovia ou uma ferrovia, e também significa integração nacional“, completou.

O reitor Mário Carneiro participou do evento, que contou com a presença do diretor do Instituto de Geografia, Ulisses, Silva, a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Geografia, Regina Tunes, a coordenadora do Programa de Mestrado PRofissional Vania Regina Silva, a representante do Diretório Central dos estudantes, Alanis Magalhães, entre outros. "Esse é um tema muito importante para o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, tendo em vista a necessidade de implementação  de uma política específica de coordenação aeroportuária. Uma honra receber  o ministro Márcio França para esse debate na Uerj, que vem se consolidando como agência de políticas públicas em diversos segmentos no território fluminense", afirmou o reitor Mario Carneiro.

Durante o evento, Márcio França  também  falou sobre os aeroportos fluminenses. Com base na pesquisa apresentada,  76%  dos usuários do Santos Dumond aceitariam ir para o Galeão,  sendo que 19,2% desses só iriam caso houvesse passagens mais baratas. Para os 24% que não aceitam se deslocar até o Galeão, um dos motivos seria o medo e insegurança. Outro assunto relevante foi o  programa de passagens aéreas a R$ 200,  o "Voa Brasil , que vai operar a partir de um aplicativo, privilegiando aposentados e pensionistas nesta primeira fase.


Foto: divulgação


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