Imagem: divulgação
A Alagipe Pilot deu início à temporada
Por
Paula Hansen
Medindo 339 metros e
trazendo mais de 5.500 passageiros, o MSC SEASHORE é o maior navio de cruzeiro
já aportado em Maceió. Coube a Alagipe Pilot dar início à temporada desta
classe de navios, realizando a manobra de atracação na última segunda-feira,
dia 26/12 às 07h30h.
Na ocasião, o expert prático Paulo Hansen participou da cerimônia
de troca de placas representando a Praticagem (ZP-10) com a presença do Capitão
dos Portos de Alagoas, capitão de fragata Luciano Teixeira, o agente do navio
Luciano Britto Filho, a senhora Márcia Leite, diretora de operações da MSC
Cruzeiros, além de outras autoridades, na qual recebeu das mãos do comandante
Giuseppe Galano uma maquete do navio como lembrança desse momento marcante.
A Alagipe Pilot é uma empresa de praticagem que auxilia navios atracarem nos portos, com total segurança. A empresa tem como CEO o prático expert Paulo Hansen.
Sobre a Paticagem
A praticagem (no
Brasil) e pilotagem (em Portugal) é o serviço de auxílio oferecido
aos navegantes, geralmente disponível em áreas que apresentem dificuldades ao
tráfego livre e seguro de embarcações, em geral de grande porte. Tais dificuldades
podem ser relativas a ventos, estado do mar, lagos ou rios, marés, correntes,
bancos de areia, naufrágios, visibilidade restrita, entre outras.
O prático (no Brasil) ou piloto (em Portugal) é um profissional habilitado por concurso público elaborado Marinha do Brasil e que possui o conhecimento das águas em que atua, com especial habilidade na condução de embarcações, devendo estar perfeitamente atualizado com dados sobre profundidade e geografia do local, o clima e as informações do tráfego de embarcações. É também o responsável pelo controle e direcionamento dos rumos de uma embarcação próxima à costa, ou em águas interiores desconhecidas do seu comandante. Presta relevante serviço público delegado nos mesmos moldes dos oficiais de cartório.
A praticagem das principais nações marítimas organiza-se de forma semelhante com base nas convenções internacionais, ratificadas por cada país.
Com sua habilidade e profundo conhecimento local permite o emprego de navios de maior porte, com máxima segurança dentro dos limites hidrográficos do Porto, otimizando o escoamento das cargas de interesse da região, tendo sempre presentes as responsabilidades com a proteção da vida humana, a preservação do meio ambiente aquático, a manutenção da navegabilidade nos canais de acesso e a proteção do patrimônio público ou privado envolvido na manobra, ou sejam: navios, rebocadores, lanchas e instalações portuárias.
Assessora o Comandante na
condução segura do navio em áreas de navegação restrita ou sensíveis para o
meio ambiente.
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