Estamos na era dos rótulos, com a facilidade do acesso à informação, e com a força que a internet tem de criar conceitos, volta e meia aparece um novo termo que disfarçadamente se mostra como algo novo, assim como essa história de “cancelamento digital”.
Antes de falar do termo, olhemos apenas para o fato: “Alguém tem um comportamento imoral ou antiético para a região ou meio em que ele vive, e esse comportamento foi filmado. Na sequência, o que acontece com quem nesse tipo de situação? Essa pessoa sofre uma correção, seja por meio de lei, quando se trata de crime, ou pela força moral. Porém quando essa pessoa é famosa, arrasta milhares de seguidores, ela sofre essa punição moral da sua própria audiência e de pessoas que nem a conheciam antes, ela ganha um rótulo de: “Essa moça é muito imatura, desrespeitosa e insensível, quero distância de gente assim” Como aconteceu com a Pugliesi, que em pleno pico do assunto isolamento social por conta do COVID, deu uma festa em sua casa sem nenhum tipo de cuidado.
Então o termo “cancelamento” é novo, mas a pratica sempre existiu, dizer que estamos na “era do cancelamento digital” é só força de expressão pra ganhar audiência e tentar criar um novo paradigma na sociedade, porque as punições para quem faz algo imoral, sempre teve seus desdobramentos, assim como aconteceu com o ator José Mayer quando ouve as denúncias de abuso com colegas e ele foi “cancelado”, Netinho de Paula, cantor de agrediu a esposa e viu sua carreira ser “cancelada”, cantor Victor Chaves e por aí vai.
Para ser mais específico ainda, quando o assunto é punição por imoralidade, o primeiro casal a passar por isso, foi um tal de Adão e Eva, ou vocês esqueceram o que Deus fez com eles por terem comido a maçã?
Agora resumindo minha opinião sobre o assunto: Quando não é injusto, o “cancelamento” é excelente e aumenta exponencialmente a responsabilidade das pessoas que tem autoridade nas Redes Sociais.
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