Telespectador criticou a postura de Marcelo Cosme, apresentador da GloboNews de pedir que as pessoas fiquem em casa em seu programa “Em Pauta”
Foto: Divulgação/Instagram
Após Renata Ceribelli, jornalista da Globo ser fotografada caminhando na orla da Zona Sul do Rio, agora foi a vez do apresentador Marcelo Cosme, do programa “Em Pauta”, da GloboNews, que fazia uma caminhada na manhã desta terça-feira 7, na orla de uma praia do Rio, quando foi filmado por um telespectador que ficou revoltado com a postura do apresentador em furar a quarentena pra fazer caminhada ao ar livre.
O rapaz, identificado como Alexandre Monteiro, criticou Marcelo o fato de “achar um absurdo ter pessoas nas ruas” durante seu programa, sendo que nos bastidores o jornalista vai de contra as recomendações de ficar em casa e respeitar a quarentena.
“Quero filmar bem a sua cara, pra mais tarde você dizer lá no GloboNews que é um absurdo as pessoas estarem na praia né?” Questionou o telespectador. O Apresentador então retrucou: “você me respeita. Você está me perseguindo há dois dias. Não sou do grupo de risco”, diz o jornalista. “Ah não é? A população toda é? Não pode trabalha, não pode fazer nada que você faz escândalo no GloboNews no seu programa, né? Seu lacrador”, grita. Em seguida, Marcelo deixa o telespectador falando sozinho e segue a caminhada.
Observe os vídeos abaixo:
Vídeo enviado por leitor
Vídeo enviado por leitor
Não podemos deixar de falar que Marcelo Cosme estava caminhando sozinho, em um local sem aglomeração e por ser uma das pessoas que não fazem parte do grupo de risco.
Mas a pergunta que não quer calar, se todos que não estiverem no grupo de risco parassem pra pensar como o Marcelo, como seria?
Deixo aqui o espaço para as respostas de vocês!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor enquanto, não existe restrições para fazer caminha ou exercícios físicos ao ar livre desde que não haja aglomeração. Portanto, o que o repórter fez não pode ser considerado uma quebra na quarentena. O trabalho jornalístico também é considerado essêncial. O Marcelo Monteiro, o cidadão que filmou tem todo o direito de questionar, mas isso não lhe dá o direito dele de agir com agressividade. Até o ato de filmar uma pessoa em atividade particular sem o consentimento, mesmo em local público, pode ser passível de processo.
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