Bloco da Língua movimenta bairro São Salvador neste sábado
Feijoada, samba e alegria são coisas que caem muito bem quando se trata de um sábado. E para não deixar o dia 8 de fevereiro sem uma comemoração, o Bloco da Língua e Comunidade Kolping Padre Teodoro da Vila Belém realizam a tradicional Feijoada da Vaquinha, que já está na sua quarta edição. O divertido encontro acontecerá a partir das 12h, na rua Barbosa, 355, bairro São Salvador é contará com um ensaio aberto da bateria, roda de samba, apresentação de músicos convidados e o encerramento será com a banda do Bloco da Língua.
O Bloco da Língua teve origem em 2013, com intuito de descentralizar o carnaval de Belo Horizonte e ampliar o lazer e cultura na região noroeste, a cada ano consolidada sua presença e participação no Carnaval da Capital e mais uma vez vão mostrar sua força, brilho, e energia positiva. Sempre animado e colorido, o bloco se propôs a cada ano construir um "carnaval respeitoso", fazendo uma crítica politizada à descentralização do lazer e cultura, além de adotar um discurso contra o machismo, homofobia e racismo presentes de forma aguda no carnaval.
O Tradicional Bloco da Língua e a Comunidade Kolping Padre Teodoro da Vila Belém possuem uma forte relação. “O bloco surgiu dentro da sede da Kolping como uma forma unir, diversão, e cultura, aos projetos desenvolvidos pela entidade. O Rafael Froes, um dos co-fundadores do bloco, exercia na época o cargo de diretor da Kolping Vila Belém. E como os integrantes do Bloco são moradores da região, sempre fizemos parte, de forma direta, ou indiretamente da instituição”, explica Anderson de Paula, mais conhecido como Anderson Patrão, que é dirigente do bloco, músico, e produtor da banda.
Tanto a organização do evento, como a arrecadação com a venda de alimentos, e bebidas, será dividida entre as duas entidades igualmente. Metade do valor arrecadado ficará para Kolping, que vai utilizar os recursos em seus projetos. A outra metade ficará para o Bloco, que vai juntar a outros valores oriundos de shows da banda, venda de abadá, e outros utensílios. O bloco trabalha o ano inteiro e faz seu desfile com recursos próprios, e também com parcerias de publicidade, há vários anos.
Anderson Patrão explica ainda que os gastos com um desfile são muitos, entre eles, estão por exemplo, o aluguel de equipamento de som para dois ambientes, de tendas, aquisição de água, e alimentação para os integrantes da bateria, ornamentação do ambiente, pagamento de músicos, além de reforma de instrumentos. Por isso, durante a festa haverá ainda a tradicional vaquinha, ou seja, um cofre onde as pessoas podem fazer uma doação espontânea, e concorrer a prêmios.
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